1. VISÃO GERAL DA GOVERNANÇA
A governança da Rede Deep LaMP da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) será estruturada para garantir a excelência, a sustentabilidade e o alinhamento estratégico das atividades de pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico. O modelo proposto busca promover a integração sinérgica entre os laboratórios de alta complexidade, otimizar recursos, fomentar a inovação aberta e assegurar uma gestão eficiente e transparente. A governança será orientada por princípios de colaboração interdisciplinar, agilidade, responsabilidade compartilhada e avaliação contínua de resultados.
2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GOVERNANÇA
A governança será composta por três níveis interdependentes:
COMITÊ DE GOVERNANÇA ESTRATÉGICA (CGE), responsável por definir diretrizes estratégicas, estabelecer parcerias e garantir a sustentabilidade da rede.
COMITÊS TÉCNICOS E OPERACIONAIS (CTO), responsáveis pela implementação das estratégias e pela execução das atividades de pesquisa e inovação.
COORDENAÇÃO EXECUTIVA (CE), encarregada da gestão operacional e do acompanhamento dos projetos e iniciativas.
2.1 COMITÊ DE GOVERNANÇA ESTRATÉGICA (CGE)
a) COMPOSIÇÃO:
Representante do Gabinete do Reitor da UFPE, garantindo alinhamento com a estratégia institucional.
Representante da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PROPESQI-UFPE), assegurando integração com as políticas de pesquisa da universidade.
Representante do Edifício Celso Furtado, facilitando a articulação com a infraestrutura de pesquisa.
Representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), promovendo o alinhamento com políticas nacionais de C&T.
Representante da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco, fortalecendo a articulação regional.
Representante da Comunidade Científica Especializada, garantindo excelência acadêmica e visão crítica sobre os desafios científicos.
Representante do Setor Industrial e Privado, com foco na inovação tecnológica e na colaboração público-privada.
Representante dos Laboratórios da Rede Deep LaMP, assegurando a comunicação direta com os grupos de pesquisa.
b) RESPONSABILIDADES:
Definir diretrizes estratégicas e metas de curto, médio e longo prazo.
Aprovar o orçamento anual e supervisionar sua execução.
Estabelecer parcerias estratégicas com o setor produtivo, instituições de pesquisa e organismos internacionais.
Monitorar a produção científica, inovação tecnológica e impactos socioeconômicos.
Garantir conformidade com normativas e boas práticas de governança.
2.2 COMITÊS TÉCNICOS E OPERACIONAIS (CTO)
a) COMPOSIÇÃO:
Coordenadores dos laboratórios integrantes da Rede Deep LaMP.
Pesquisadores líderes de projetos estratégicos.
Especialistas técnicos nas áreas de Inteligência Artificial, Neurociência, Ômicas, Materiais Avançados, entre outras.
Representantes de grupos de pesquisa interdisciplinares
Técnicos e assistentes administrativos.
b) RESPONSABILIDADES:
Implementar os projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação alinhados às diretrizes estratégicas.
Garantir a otimização dos recursos e a gestão eficiente dos equipamentos e infraestruturas.
Definir protocolos operacionais, padrões de segurança e boas práticas.
Fomentar a colaboração interdisciplinar e a formação de redes de pesquisa.
Coordenar ações de capacitação, disseminação de conhecimento e transferência tecnológica.
2.3 COORDENAÇÃO EXECUTIVA
a) COMPOSIÇÃO:
Coordenador Geral da Rede Deep LaMP, responsável pela gestão estratégica e articulação com os demais níveis de governança.
Coordenadores dos Laboratórios, garantindo a execução eficiente dos projetos e alinhamento com a governança.
Equipe administrativa e de apoio técnico, assegurando o suporte necessário para as atividades operacionais.
b) RESPONSABILIDADES:
Gerenciar a execução dos projetos e a alocação de recursos.
Monitorar o desempenho dos laboratórios e avaliar impactos.
Facilitar a comunicação entre os diferentes comitês e stakeholders.
Organizar eventos, workshops e ações de divulgação científica.
3. PROCESSOS DE GOVERNANÇA
3.1 PLANEJAMENTO E ALOCAÇÃO DE RECURSOS
Planejamento anual estruturado, baseado em análise de demandas e impacto esperado.
Definição de critérios transparentes para alocação de recursos, priorizando projetos estratégicos.
3.2 AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO
Painel de Indicadores de Desempenho (KPIs) para mensurar produtividade científica, inovação e impacto socioeconômico.
Avaliação semestral para ajustes contínuos nas diretrizes e estratégias.
3.3 TRANSPARÊNCIA E COMPLIANCE
Auditorias regulares e prestação de contas pública sobre gestão de recursos.
Políticas rigorosas de compliance em pesquisa, ética e proteção de dados.
4. INCLUSÃO E SUSTENTABILIDADE
4.1 INCLUSÃO:
Ampliação do acesso para estudantes e pesquisadores dos campi do interior.
Programas de capacitação para grupos sub-representados.
4.2 SUSTENTABILIDADE:
Adoção de práticas ambientalmente responsáveis nos laboratórios.
Estratégias para sustentabilidade financeira, incluindo parcerias e prestação de serviços tecnológicos.
5. CONCLUSÃO
O modelo de governança da Rede Deep LaMP foi concebido para garantir eficiência, inovação contínua e excelência acadêmica. Com uma estrutura articulada e colaborativa, a Rede estará preparada para liderar a transformação tecnológica no Brasil e consolidar-se como referência em pesquisa avançada e desenvolvimento de tecnologias profundas.